sexta-feira, 1 de março de 2013

Como funcionam os potenciômetros e trimpots (2/2)

Se precisarmos alterar constantemente a resistência de um componente, como por exemplo no controle de volume de um aparelho de som, ou ainda no controle de tonalidade, um trimpot poderia ser usado, mas seria muito incômodo, pois o acesso ao comando de seu cursor é pequeno e difícil e fisicamente a sua montagem não é apropriada para sua colocação num painel de um equipamento.Para esta finalidade é muito melhor usar um componente que permite ajustar a qualquer momento e de maneira muito mais cômoda, a resistência apresentada. Este componente é o potenciômetro.
Na imagem ao lado , podemos ver alguns tipos de potenciômetros.

O princípio de funcionamento deste componente é bem semelhante ao do trimpot: temos um cursor em forma de anel, para os tipos rotativos, por onde desliza um cursor. Nas extremidades do anel temos a ligação de dois terminais e no cursor o terceiro.

Da mesma forma que no caso do trimpot, quando atuamos sobre o eixo que comanda o cursor ele gira e a resistência entre o terminal central e as extremidades do elemento resistivo varia.


Assim, girando de A para C, enquanto a resistência entre A e B aumenta, a resistência entre B e C diminui.

Os potenciômetros não têm apenas o carbono como material de construção do elemento resistivo. Outra diferença que encontramos nos potenciômetros em relação aos trimpots é a maneira como a resistência varia quando atuamos sobre o cursor.



Estes componentes a resistência apresentada é proporcional ao giro do cursor.
No entanto, existem aplicações em que precisamos de uma forma de variação diferente da resistência. Um exemplo importante é o caso dos controles de volume de rádios e amplificadores.

O que ocorre é que nossos ouvidos têm uma curva de sensibilidade não linear para os sons. Nossos ouvidos são mais sensíveis aos sons fracos do que aos sons fortes.

Isso significa que, um controle de volume de um aparelho de som deve ter uma curva de variação semelhante à da sensibilidade do ouvido humano, ou seja, deve ter uma curva de variação de resistência logarítmica.

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