terça-feira, 19 de março de 2013

Hoje vamos falar sobre pilhas e baterias . (1/3)

Usadas em uma infinidade de aparelhos elétricos e eletrônicos as pilhas e baterias consistem numa importante forma de fonte de fonte de energia. No entanto, se estamos acostumados e comprar qualquer pilha ou bateria para nossos aparelhos, sem observar suas características, podemos estar cometendo alguns erros que afetam o desempenho desses aparelhos e também nosso bolso. Uma pilha ou bateria mal escolhida prejudica o aparelho e dura menos, forçando-os a gastar mais.


As pilhas consistem em fontes químicas de energia elétrica, ou seja, dispositivos que convertem energia liberada numa reação química em energia elétrica.
O nome "pilha" vem do primeiro dispositivo desse tipo que foi inventado po Alessandro Volta em 1800.
O pesquisador italiano fez um empilhamento de discos de cobre e zinco tendo entre eles discos de tecido embebidos numa solução de ácido sulfúrico


Entre cada par de discos era possível obter uma tensão de 0,75 volts. Assim, com muitos discos, as tensões se somavam e uma boa tensão era obtida dessa primeira pilha elétrica.

A pilha de Volta teve vários aperfeiçoamentos atribuídos a cientistas como Zamboni, De Luc, Einhof, Ritter, Hachette isso no período entre 1800 e 1812.
No entanto, o aperfeiçoamento maior desta pilha ocorreu somente em 1868 quando Georges Léclanché, um pesquisador francês, chegou a uma configuração que até hoje é usada com poucas modificações para fornecer energia para nossos aparelhos.
A Pilha Seca -


Nesta pilha o eletrodo ou pólo negativo consiste num "copo" de 99,99% de zinco. O pólo positivo é formado por um bastão de carbono.

A solução química ou eletrólito que vai reagir com o zinco para liberar a energia elétrica é formado por uma mistura de cloreto de amônia, dióxido de manganês, cloreto de zinco e algumas outras substâncias estabilizadoras que foram acrescentadas com o tempo e que dependem do fabricante da pilha.

Quando essa pilha "funciona" o eletrólito ataca o zinco liberando energia elétrica que se manifesta numa tensão da ordem de 1,5 V entre seus pólos.

Ocorre, entretanto que o zinco vai se gastando assim como o eletrólito até chegar um ponto em que ele pode furar. As pilhas modernas são protegidas por capas de aço e papelão, mas até elas podem "furar" ocorrendo então o vazamento das pilhas com perigo para os componentes do aparelho alimentado.
Outro problema a ser considerado é que, durante as reações que ocorrem no interior da pilha, é liberado hidrogênio que não deve ficar acumulado. Se esse hidrogênio formar bolhas, pode haver excesso de pressão o que poderia levar a pilha a "explodir". Além disso, o gás dificulta as reações e a própria circulação da corrente, devendo ser eliminado.
Para eliminar o gás é que existe o despolarizante a base de manganês. Este manganês absorve o hidrogênio evitando que ele traga problemas de funcionamento para a pilha.

As reações que ocorrem no interior de uma pilha seca são irreversíveis, ou seja, não podem ser invertidas para se devolver energia a ela.

Isso significa que as pilhas secas não são recarregáveis. A possibilidade de se carregar células químicas de energia elétrica resultou no aparecimento dos acumuladores.

( Parte 2 )

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